segunda-feira, 14 de maio de 2012

poema

Quero olhar um sol azul
dando ao recorte dos ramos
a filigrana dos sonhos,
algo fria, algo nua.
Um grito de inquietação,
um eco em cada poente.
Promete-me um céu laranja,
um grande chapéu ardente
onde o sol projecta sombra,
algo fresca, algo cinza.
Um calor que só se apaga
na cor verde do crepúsculo.
Sei que existe um sol azul
a meio caminho da angústia
tomando a rota do sonho